
Nos últimos cinco anos, houve aumento de um terço na quantidade de gás metano da camada subterrânea de gelo permanente do Ártico, segundo pesquisadores. Até o ano de 2100, estima-se que a temperatura da região sofra um aumento de 10°C.
O que está acontecendo no Ártico é que, com o derretimento do gelo permanente, há a liberação de metano em grandes quantidades. A parte da camada de gelo que ainda não foi derretida possui trilhões de toneladas de metano. Tal gás expelido é causador do efeito estufa e muito mais danoso do que o gás carbônico.
“O gás metano está entre os principais causadores do efeito estufa, possuindo potencial 21 vezes superior ao do gás carbônico para a retenção de calor. O aumento na concentração deste gás na região do Ártico deve ser motivo de preocupação”, alerta o biólogo e tutor do Portal Educação, Carlos Lehn.
O principal perigo de toda a situação é que, com o aquecimento causado pelas emissões de metano, no futuro, quantidades maiores do gás serão submetidas à região e, consequentemente, as temperaturas aumentarão mais rápido que o esperado, ocorrendo, assim, um ciclo de autodestruição.
Disponível em:
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/noticias/40578/derretimento-do-gelo-permanente-do-artico-pode-aumentar-a-temperatura-do-planeta
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