Observando o legado da obra de Charles Darwin percebe-se que não somos mais os mesmos. O certo é que decorrido um século e meio da data em que ele escreveu a “Origem das Espécies” e depois de recentes descobertas científicas relevantes para o tema da evolução biológica, o assunto merece detalhada e séria reconsideração, em diferentes dimensões que perpassam a perspectiva científica, filosófica, teológica, religiosa, histórica, dentre outras. Somente assim poder-se-á evitar as posições ideológicas que, por vezes, dominam o debate.
Aliás, a respeito da querela criacionismo versus teoria da evolução, tem-se o criacionismo contra o qual Darwin claramente se coloca em um sentido bem técnico: trata-se da visão de que cada espécie seja fruto de um ato especial de criação. E pode-se perceber que não há incompatibilidade entre a teoria darwiniana e a existência de um Criador ou Deus. A percepção que se tem é que ambas podem ser compatíveis. É aqui, em partes, e na análise de toda a sua obra que inscrevem-se o diálogo ciência e fé, muito importante no paradigma complexo do momento atual e que deve ser considerado no momento em que se comemoram o bicentenário do seu nascimento e os 150 anos da sua obra.
Assim, o evento proposto no presente projeto ressalta a importância de se comemorar um dos grandes marcos de toda a ciência e em geral, de toda a cultura humana. A origem das espécies teve um impacto em várias dimensões da vida humana, não somente no modo de ver e conceber a atividade científica e o homem, mas no pensar as relações entre ciência e religião. Não se pode simplesmente ignorar tais efeitos. Ainda que se possa questionar se somos melhores ou piores depois de Darwin, certamente não somos mais os mesmos.
Aliás, a respeito da querela criacionismo versus teoria da evolução, tem-se o criacionismo contra o qual Darwin claramente se coloca em um sentido bem técnico: trata-se da visão de que cada espécie seja fruto de um ato especial de criação. E pode-se perceber que não há incompatibilidade entre a teoria darwiniana e a existência de um Criador ou Deus. A percepção que se tem é que ambas podem ser compatíveis. É aqui, em partes, e na análise de toda a sua obra que inscrevem-se o diálogo ciência e fé, muito importante no paradigma complexo do momento atual e que deve ser considerado no momento em que se comemoram o bicentenário do seu nascimento e os 150 anos da sua obra.
Assim, o evento proposto no presente projeto ressalta a importância de se comemorar um dos grandes marcos de toda a ciência e em geral, de toda a cultura humana. A origem das espécies teve um impacto em várias dimensões da vida humana, não somente no modo de ver e conceber a atividade científica e o homem, mas no pensar as relações entre ciência e religião. Não se pode simplesmente ignorar tais efeitos. Ainda que se possa questionar se somos melhores ou piores depois de Darwin, certamente não somos mais os mesmos.
Inscrição:
Investimento: |
Até 21/08/09 Profissionais: R$150,00 Alunos: R$75,00 De 22/08 a 09/09/09 Profissionais: R$200,00 Alunos: R$100,00 Observação: Quem quiser enviar trabalhos para o simpósio deve utilizar o e-mail: ecosdedarwin@unisinos.br até dia 30/06/2009. |
http://www.unisinos.br/eventos/ecos_darwin/index.php?option=com_content&task=view&id=12&Itemid=33
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